ANFA defende salário mínimo de 200 mil Akz

O presidente da Associação Nacional dos Futebolistas de Angola (ANFA), Igor Nascimento defendeu que a dominuição da precariedade social dos atletas depende da fixação de um salário mínimo de 200 mil kwanzas.

O posicionamento de Igor Nascimento tem base no baixo salário que recebe grande parte dos atletas, variando entre 25 a 150 mil kwanzas mês, o que, na sua opinião, não dignifica nem ajuda a suprir necessidades básicas.

De acordo com o presidente, se por um lado, clubes que pagam salários na ordem dos três a dez milhões de kwanzas/mês, há outros com ordenados muito baixos e isso resulta em grande precariedade social para os atletas.

A olhar para isso, uma das principais acções da ANFA tem sido persuadir a Federação Angolana de Futebol (FAF) e os clubes, para que, revejam essa situação e definam um salário mínimo.

A instituição que existe desde 2018 está igualmente procupada com a ausencia de descontos para a Segurança Social e espera ver resolvida essa situação de modos que os profissionais consigam usufruir destes valores, após a carreira desportiva.

Destacar que a ANFA é constituida por 520 membros, dentre os quais jogadores da 1ª e 2ª divisões, antigos atletas e jogadores sem clubes.